A doença corresponde a cerca de 30% dos tumores malignos
diagnosticados no Brasil
Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o
"Dezembro laranja", campanha com intuito de discutir e conscientizar
sobre o câncer de pele. De acordo com o INCA – Instituto Nacional de
Câncer, cerca 180 mil novos casos surgem a cada ano. Com o tema "Se
exponha, mas não se queime" o projeto quer reforçar a importância de se
proteger do sol de maneira adequada.
A patologia é provocada pelo crescimento descontrolado e anormal
de células que compõem a pele. Os tipos mais comuns são os carcinomas
basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o
melanoma é o tipo mais agressivo da doença. O câncer de pele pode se apresentar
de maneira assintomática, mas também através de lesões ou protuberância com
aparência elevada, avermelhada, rósea ou multicolorida, com crosta central,
sangramento fácil, bordas irregulares, crescimento rápido, além de manchas e
feridas que não cicatrizam. Ao observar qualquer um desses exemplos é
importante procurar por ajuda médica.
A melhor maneira de prevenção da doença é através da proteção
solar. O uso de filtro solar, roupas com proteção UV e chapéus são essenciais
para diminuir os danos causados pelo sol. "É importante salientar que
moramos próximos à linha do Equador, a exposição para os raios solares é muito
forte. Não adianta se prevenir apenas no verão, mas é necessário ter o cuidado
durante todo o ano", comenta Dra. Inacelli Queiroz, oncologista da Multihemo.
A prevenção, aliás, deve começar desde cedo. É comum que
crianças passem longas horas expostas ao sol na praia ou piscina,
principalmente no verão. Esses danos causados desde a infância podem ser
acumulados e vir a se tornar um câncer de pele em uma idade mais
avançada. Os tratamentos diferem de acordo com o tipo da doença. Podem
ser usados lasers, criocirurgia, destruição do tumor através de congelamento e
medicamentos. Para o melanoma, o principal tratamento é a remoção
cirúrgica da lesão com margens livres e realização da técnica de linfonodo
sentinela, quando indicado.
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